Sabe que o mais fantástico de “flanar” é o fato de que tudo, realmente tudo, pode acontecer. Depois de uma bela noite de sono quase perfeito - o colchão da minha cama era bem mole....tipo, durmo como se estivesse numa rede, faz parte - , bati aquele desaiuno maroto. Suco de goiaba, pinha (abacaxi), fruta bomba (mamão), café com leite, ovos fritos, salsicha e pão com manteiga. Peguei uma orientação para aquele cambio monetário e cai na flanação... Doletas trocados, cheio de CUC’s fui bater perna a esmo. Chego no tão famoso Malecon, é domingo a turma está meio preguiçosa. El Vedado está tranquiiiilo. Hotel Habana Libre, Hotel Nacional de Cuba, e essa parte da cidade me lembra a cidade baixa em Luanda. A diferença é que lá a manutenção não houve porque estiveram, durante 27 anos, em guerra civil. Em Cuba, não. Por falar em Angola, estou fotografando numa praça eis que dois senhores me chamam... Papo vem papo vai... ambos conheciam Angola...o mais velho lutou por lá. Operação Carlota, década de 70. Deram uma surra nos sul-africanos. Me perguntam se gosto de música. Sim, por quê? Um deles me diz que o filho mais novo toca numa banda de Jazz e vai se apresentar a noite no “Teatro Mella, na Línea”. Volto pra casa e tiro uma soneca, banho, acerto minhas diárias com a Glória, e encaro a caminhada, uns dois km de casa. Chegando no Teatro Mella, eis a surpresa. Tratava-se do 27o Festival Internacional Jazz Plaza La Habana. Naquela noite o show foi com Joaquim Betancourt e su Jazz Band, com participação do maestro Frank Fernandez (http://www.frankfernandezpianista.com/pages/6_audio.html). Não sou lá muito conhecedor de Jazz, mas meu amigo, que show. S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L. Pena que o Festival terminou com aquele show.
Segue o site o Festival para os entendidos.....
http://www.cubarte.cult.cu/servicios_especiales/JazzPlaza2011/index.php?lang=en
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