A idéia do blog quando nasceu, em 2008, era que atualizações freqüentes fossem feitas, pero, não rolou. Agora, eu e a Pri, estamos fazendo o Caminho de Santiago de Compostela, de bike e acho que temos algumas histórias para contar. Acho que o blogdotaques is back.
Divirtam-se...
Bueno, essa viagem está planejada há mais de um ano, desde abril de 2009. Lá em 2006, quando voltei de Angola, passei uns dias viajando pela Europa e sem querer descobri o Caminho. Na verdade caminhei. Além de ser um programa bacana, bom, bonito...é barato. Comentei com a Pri e decidimos fazer de bike, até porque nosso tempo – de proletários da imagem, - não permitiria 34,35 dias que são necessários para fazer o Caminho a pé.
Viajamos de Curita pra Sampa, onde batemos um “delicioso” picadinho sem vergonha no aeroporto de Guarulhos pela bagatela de 24 pratas....saudades do Manancial.
Voamos de São Paulo para Lisboa e na hora da fila......a polaca, que na verdade é ukraniana mas tem passaporte italiano, foi para aquela, sempre vazia e fluindo, fila dos cidadãos europeus, e eu, tupiniquim, fiquei naquele mar de gente... brasileiros. Agora, vou te contar, carioca tendo piti na fila é de chorar... O cara chamou a mocinha da TAP e esbravejou – Essa fila é brincadeira, isso não se faz blá blá blá, porque lá no Brasil não tem isso. Não deu outra, a mocinha da TAP largou: Ora pois, não tem porque és brasileiro, nós portugueses quando vamos ao Brasil enfrentamos fila. Virou as costas e se mandou. O cara podia dormir sem essa. Bem, entre filas e filas, sobrevivi, sem antes assistir alguns brasucas serem conduzidos às tão temidas “salinhas” e olha que eu fiquei mais de uma hora na fila e a turma não voltou.
De Lisboa voamos para Paris onde uma amiga francesa, a Magalie, nos esperava. Ela, o marido Jerome e as crianças, Camille e Oban, moraram em Curitiba uns dois anos. Há mais de um ano não nos víamos, show de bola. Estão morando em Guyancourt, uma cidadezinha nos arredores de Paris muito bacana, ele vai trampar de bike, menos de 5 km, ela trabalha quatro dias por semana e a escola das crianças é no outro lado da rua.
Pri e Magalie em Guyancourt. Foto: Leandro Taques
A tarde fomos fazer comprinhas na DECATHLON, que agora temos em Curitiba e a noite....mano, fala sério, sair com um “local” é outro papo. Nossos camaradas nos levaram um restaurante em Versalhes, que vou te contar. Versalhes é uma cidadezinha também nos arredores de Paris que conta a história, o Castelo de Versalhes foi construído por um Luiz, acho que o XIV, com o objetivo de sair um pouco do stress do “centro”de Paris....para poder governar melhor a França...vai saber!!!! Voltando ao rango...fomos a uma creperia PELAMORDEDEUS... ô trem bâo sô. Um crepe, bem diferente desses que tem no Au Au, uma delícia, recheado com queijos franceses e tal e para beber uma “cidre”, um pouco amarga, mas uma delícia. Depois do jantar um cafezinho e começou a folia. Não deixaram a gente pagar.
Nós em Versalhes. Foto: Leandro Taques
Prometemos pagar um churrasco quando eles voltarem ao Brasil. Casa, banho e cama.
No dia seguinte, quinta-feira, trem para Paris e, desculpa aí, eu e minha gata, em pleno horário comercial “flanando” na capital francesa. Encontramos o Ângelo e a Ana, camaradas do Brasil que estavam por lá. Eis a globalização: quatro brasileiros, na França, comento num restaurante mexicano. O vinho era um Bordeaux, depois fomos até a MEP – Maison Europeenee de La Photographie e para acabar o dia, Fundação Cartier-Bresson, tudo andando. Já estávamos treinando.
Angelo, Pri e Ana no "La Perla". Foto: Leandro Taques
Brazucas flanando em Paris. Foto: Priscila Forone