Para mim essa viagem de bike está sendo novidade. Diferente da Pri, que já foi atleta de alta performance, já viajou de bike várias vezes, fez corrida de aventura e tal...para mim, é tudo novo. Interessante algumas coisas que vão acontecendo. Por exemplo, quando você está em Curitiba e dá um pedal até Campo Largo, a bike está maravilhosa, toda durinha, silenciosa, leve, limpa... Numa viagem, em que o peso está acima do recomendável, alguns “barulhinhos” começam a chamar a atenção. Você reza e vai se acostumando, todo dia tem um novo.
Outra coisa são as texturas das pernas, do rosto, das mãos. 6, 7, 8 horas na bike é a corrente que cai e você arruma. Tira luva, coloca luva, sua, descasca laranja, pega um punhado de frutas secas e assim vai. Nem sempre tem aquela torneira para lavar a mão com aquele sabonetezinho, enfim...
Sempre desconfiei desses ciclistas que se depilam... sem preconceito, sempre achei uma viadagem. Os profissionais alegam que depilados o atrito é menor e se ganha em velocidade, há também a questão de, no caso de queda, sem pêlos há menos bactérias e a cicatrização é mais rápida. Sei lá, mas nada como ficar cinco dias pedalando para concluir que, quando se pedala, pêlos atrapalham. Tipo, você já se cheirou depois de 7 horas de pedal? Mano... é discusting.
Lembra daquela Lei da Física que diz que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço. Bueno...quando arrumei as coisas em Curitiba, tudo estava perfeito, acomodado, apertado, eu admito mas...depois que se desfaz a mochila pela primeira vez vira uma zona, alem disso tem aquele tênis que pinta numa promoção imperdível, aquela jaqueta de bike que você precisa e assim vai. Pelo menos até agora venho contrariando a Lei da Física.
Um comentário:
Fez todo o discurso pró-depilação mas, na hora da bronca, se esquivou. E aí, passou a giletinha na perninha ou não, bróder?
No mais, forte abraço, boa sequência de viagem para vocês, parabéns pelo visual invocado e estou aqui acompanhando.
Abraço.
André Pugliesi
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