Houve um dia de pedal que, como diria meu camarada João Madureira, “foi mais bruto que nadar de poncho” (nem preciso dizer que o cara é do Rio Grande Amado). Como contei anteriormente, adquirimos um guia turístico que sugere quilometragens a serem percorridas diariamente no Camino. Como estávamos de bike, tínhamos que vencer, no mínimo, dois trajetos por dia sugeridos pelo guia. Alguns dias vencemos até três porém houve um dia que extrapolamos. Partimos de Ponferrada com a idéia de chegarmos em Cebreiro, 52km adiante. 5 km de pedal e o bagageiro dianteiro da Pri foi pro saco. Aperta aqui, estica ali. Aparece um alemão... O cara todo solícito nos ajudou e até fez uma foto dos loucos brasileiros... (deve ter achado muito engraçado alguém pedalar com tanto peso...) Seguimos viagem. No trajeto desse dia, os últimos 18km para chegar em Cebreiro... eram pancada. Imagina a Graciosa. Multiplica por dois a quilometragem e por três a inclinação da subida. Pois bem, chegamos. Detalhe, eu e a Pri acabamos tomando caminhos distintos. Ela foi pela estrada Del Camino e eu fui pela auto estrada. Alto da montanha, friozinho, muitas tabernas... Nada de vagas nos albergues. Nenhuma. Opção: seguir adiante. Próxima parada, 21,5Km. Triacastella. Nada de vagas. Xiiiiiiiiiii Tem hotel? Nada de hotel na cidade. Próximo pueblo: 21 Km adiante, Samos. Havia vaga em um hotel. Ficamos. Naquele dia rodamos 99,5km. Sabe tipo perna... “Não to sentindo nada”... A recompensa é que nesse percurso teve uma descida de 12 km. Um frio de rachar, mas valeu a pena.
Detalhe, o hotel onde ficamos era novinho, fomos os primeiros hóspedes. Não havia nem recepcionista, porteiro... Acertei com o espanhol que nos deu a chave (do Hotel) e foi embora. “Amanhã vou numa primeira comunhão e só venho pra cá depois do almoço”. Sem problemas, jogo a chave por debaixo da porta e seguimos viagem. Bonitões como sempre....Donos do hotel. Batemos um jantar maneiro e adivinhem... O simpático e solícito alemão estava jantando no mesmo restaurante. Pois o cara veio a nossa mesa e fez questão de pagar um vinhote para os bravos brazucas. Figuraça. O nome dele: Joaquim. Voltamos para o NOSSO hotel. Tomei aquele banho de derreter os miolos.....Demoraaaaaado. Ropinha limpa, sem peregrinos a peidar e roncar. Tinha até uma TV. Fui assistir os noticiários. A Pri foi tomar banho...Pasmem. A água quente acabou. A polaca ucraniana teve que encarar um banho gelado. Um biiiiiico.
Detalhe, o hotel onde ficamos era novinho, fomos os primeiros hóspedes. Não havia nem recepcionista, porteiro... Acertei com o espanhol que nos deu a chave (do Hotel) e foi embora. “Amanhã vou numa primeira comunhão e só venho pra cá depois do almoço”. Sem problemas, jogo a chave por debaixo da porta e seguimos viagem. Bonitões como sempre....Donos do hotel. Batemos um jantar maneiro e adivinhem... O simpático e solícito alemão estava jantando no mesmo restaurante. Pois o cara veio a nossa mesa e fez questão de pagar um vinhote para os bravos brazucas. Figuraça. O nome dele: Joaquim. Voltamos para o NOSSO hotel. Tomei aquele banho de derreter os miolos.....Demoraaaaaado. Ropinha limpa, sem peregrinos a peidar e roncar. Tinha até uma TV. Fui assistir os noticiários. A Pri foi tomar banho...Pasmem. A água quente acabou. A polaca ucraniana teve que encarar um banho gelado. Um biiiiiico.
Um comentário:
Imagine que lindo! As letrinas de confirmar o comentário são EXPOLE...sugestivo não? Saibam que estou adorando acompanhar esse caminho lendo o blog, pois quem sabe, um dia crio coragem vou até lá. Andando. Beijos e saudades!
Ana Luisa
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