Na antiga China, o grande tesouro de uma mulher eram os pés enfaixados. San-tsun-gin-lian (Lírios dourados de oito centímetros). A turma dizia que a visão de uma mulher “flutuando” com os pezinhos enfaixados naqueles sapatinhos despertava os instintos mais eróticos nos homens. Vá lá, mas as mocinhas sofriam. Tudo começava por volta dos dois anos de idade. A mãe da beldade dobrava os dedinhos, menos o dedão, e enfaixava tudo com um pano branco. Depois colocava uma pedra enorme para esmagar o arco. Esse processo durava anos. E a manutenção era diária. Uma dor desgraçada. As jovens imploravam para as mães não continuarem com tamanha tortura. Muitas mães choravam junto com as filhas e afirmavam que aquilo era importante para o futuro delas. Para se conseguir um bom casamento a primeira coisa que se avaliava era o tamanho dos pés da noiva. Não podia ter mais de 12 cm. Era praxe na festa de casamento a sogra dar uma flagrada no tamanho do pezinho. Se não estivesse de acordo, simplesmente desdenhavam a moça e a família toda. E pior, quem ficava de vilã era a mãe, que não tivera pulso suficiente para fazer com que a filha suportasse o sofrimento do quebra dedos.
Agora fala sério, se excitar com um pezinho enfaixado? E mais, só dava pra aliviar durante a noite, quando elas tiravam a faixa e, aquela carne podre e fedida era cortada, junto com a unha que crescia e cravava na sola do pé. Gosto estranho. Diz a história que essa prática foi introduzida por uma concubina* do Imperador há cerca de 1000 anos.
Agora fala sério, se excitar com um pezinho enfaixado? E mais, só dava pra aliviar durante a noite, quando elas tiravam a faixa e, aquela carne podre e fedida era cortada, junto com a unha que crescia e cravava na sola do pé. Gosto estranho. Diz a história que essa prática foi introduzida por uma concubina* do Imperador há cerca de 1000 anos.
Mas hoje a coisa anda bem mudada. Pelo menos aqui em Pequim e durante o verão. Nada de pés enfaixados. Pelo contrário, os pés andam bem livres. É difícil ver alguma mocinha com sapato fechado. Sorte delas.
* Mulher que vive com homem com quem não é legalmente casada.
Um comentário:
meu deus que viagem demais parabens professor, esta historia sobre as mulheres arrebentou, ufa, sou Brasileira calço 36 e sou muiiito feliz com isso hehehe....... vou acompanhando abraço
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